quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Devolva-me

Devolva-me os sonhos
Leve meus  versos
Em papel  rabiscado,
Talvez  até  molhado
um  pouco  amarelado
Pelo  tempo  que  você  não  leu.
Leva  tudo...
Deixa apenas a  saudade,
Conviver com meu eu.


Fátima Lima

Meu porto

Navego nas ondas dos meus  sonhos
Ilhas  de  solidão.
Ventos e saudades
Desalinhando meus pensamentos.

Mar,  adentro...
Guiada pelo  farol dos  desejos
iluminada de  fantasias.
Mar revolto pede paz.
Fiz  você meu  porto.
Desembarquei no cais amor


Fátima Lima

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Cinzas de amor


Me vesti de fantasias
Amor, cor e alegrias.
Hoje, visto preto e branco.
Nos versos, fantasia de saudade.
Cai máscaras,fica o pranto.
Cinzas espalhadas,
Pelo vento em cada canto.


Fátima Lima

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Sua bebida

Beba-me em  doses  suaves
Deguste meu  sabor
doce,  intenso
Embriaga-se no  meu  ser.
Delicie-se em goles
Inebrie-se no  aroma
Sacie-se na  fonte do meu  prazer
Mata sua  sede  de  amor.
Morremos nós.


Fátima Lima

Festa dos sentidos

Tateia-me na noite nua
Em pleno clarão da  lua.
Inebria-me com  seu cheiro
Alecrim, fixa  em  mim.
Devora-me  com olhar
Inerte vou ficar.
Beija-me,  sinta
meu  mel, te  adoçar.
Escuta-me no  vento
Versos rasgantes são meu cantar.
Fluindo  no  luar, serenando  meu  mar.
Festa  dos sentidos,  orvalhada de amor
Sonhos a  nos  encantar.


Fátima Lima

Seu olhar apenas...


 Seu olhar é minha lua
Brilhando em verso
Rimando meu sol
Aquecendo meu inverso
Deixando minha noite nua.


É brisa de amor
Com cheiro de flor
Perfumando minha poesia.


Fátima Lima

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Retalhando a alma

Retalhos de mim
coloridos em alegria
preto e branco em solidão
pigmentados em sonhos
tingidos em  emoção
cobertor vivo
aquecendo  minha esperança.


Fátima Lima

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Barquinho de sonhos

Em noite de devaneios,
Me vesti  de sonhos e fiz  um  barco  de  papel.
Naveguei  com  você,  em  noites de  luar.
As  estrelas foram nosso farol
O vento nosso cancioneiro
Culpa,  não  tenho  de  ser  sonhadora...
Vou  sonhar.
Continuar pintando dois  corações.
Quem  sabe  assim...
Um  dia sairão  do  papel
para  navegar  no  mar  do  seu  coração.



Fátima Lima